domingo, 30 de maio de 2010

Ponto.

De você não sei mais nada.
Fui te perdendo como estrela que não brilha...
Coisa tua! Que mal sabes...
a estrada que ora trilhas.

O que era nosso nem era tanto.
E tanto beijo a tua boca me queimava!
Coisa minha, de quem espera...
naquela vida que me agradava.

Dito isto, por uma vez e ponto!
Que fique claro que não falo de amor!
O que me fascina não me preenche
e se preenche é pura dor.

Nos meus passos não há mais espaço,
para o que de agrado era na verdade a ti.
Há nada além do que a sede de ser...
parte toda, não metade de mim.

3 comentários:

  1. Ando lendo-te e me deixando encantar. Lindo!

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  2. matar a sede da vontade de ser, só conseguimos quando somos.

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  3. Um dos textos mais lindos que já li. Li e reli muitas vezes, interpretando cada verso. Menina poeta!

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